terça-feira, 11 de setembro de 2012



A Igreja Católica perde fiéis ou infiéis?
Atualmente tem sido comum alguém afirmar, com naturalidade e segurança: “Creio, mas não pratico!”. Essa ideia de que se pode acreditar SEM colocar em prática aquilo que se acredita é tão comum, que já se tornou uma mentalidade em muitos ambientes.
Afinal, é possível crer sem praticar? A modalidade “não-praticante” provavelmente foi criada com o sentido de tornar confortável algo que deveria exigir muito de nós. Hoje não poucos gostariam de ver a Igreja Católica menos insistente em seus dogmas e menos exigente em suas leis morais.
O ser define-se pelo agir. O termo “Católico não-praticante” é tão INCOERENTE quanto “Vegetariano não-praticante”, “Atleta não-praticante”, e até mesmo “Celibatário não-praticante.
Se não pratica a religião, é porque não faz parte dela!
Foi relatado que nove dos onze Ministros do STF se dizem Católicos. Porém, percebeu-se o grau de “catolicismo” deles quando votaram, por exemplo, a favor das pesquisas com células-tronco embrionárias.
Para Igreja Católica, o importante é o cumprimento de sua missão recebida de Nosso Senhor Jesus Cristo, independente dos aplausos ou das críticas que receber. Não é a vontade da maioria ou mesmo de alguns de seus fiéis que vai determinar o conteúdo de seus ensinamentos, mas a Sagrada Escritura e a Tradição. “Conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará” (Jo 8, 32).
Quem mudou foi o povo, cujos critérios de aprovação ou rejeição estão sujeitos, muitas vezes, a ação de demagogos ou falsos profetas.
“Virá tempo em que muitos não suportarão a sã doutrina, mas multiplicarão para si mestres conforme os seus desejos, (levados) pelo prurido de ouvir. E afastarão os ouvidos da verdade, e os aplicarão às fábulas” (2Tm 4, 3-4).
Antes de simplesmente ignorar, julgar, ou pior, desprezar as leis morais e a Doutrina católicas, é mais prudente procurar conhecer como os santos e doutores da Igreja as ensinaram, penetrar seu significado e ver como praticá-las autenticamente, sem se aderir às tentativas de falsos ecumenismos ou adaptações aos costumes mundanos.
A verdade é que a Igreja Católica não perde autênticos fiéis, mas sim membros frouxos ou apenas interesseiros. Quem é fiel autêntico permanece na tradição! Os mornos, Deus vomita-os, como diz o Apocalipse.
Fazer parte da religião católica é trabalhar para santificação pessoal e lutar pela restauração da civilização cristã. Significa cumprir as promessas do Batismo: crer em Nosso Senhor Jesus Cristo e professar a sua doutrina, interpretada e transmitida pela Santa Igreja; renunciar ao demônio, às suas pompas e às suas obras.
Fazem parte das pompas e obras do demônio, por exemplo, a imoralidade, a adoção de modas imorais, o concubinato etc. As pessoas que cometem esses tipos de pecado adotam as obras do demônio e tornam-se filhas dele!
Agora, é impossível amar e ser fiel àquilo que não se conhece. Por isso é indispensável – sobretudo numa época em que se procura lançar confusão até no lugar sagrado – procurar inteirar-se da autêntica doutrina católica e das práticas sãs de suas cerimônias, para não deixar se envolver em inovações absurdas.
Mas, jamais abandonar o redil verdadeiro. E isto só se consegue mediante uma sincera devoção à Santíssima Virgem, aquela legitimamente chamada Virgo Prudentíssima e Virgo Fidelis (Virgem prudentíssima e Virgem Fiel)

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